Não foi como uma flecha.
Não foi um impacto arrebatador,
seguido por uma dor dilacerante.
Foi como uma picada.
Uma pontada discreta e fugaz.
Mas, depois de pouco tempo,
queimava como ferro em brasa.
O veneno se espalhara pelo corpo inteiro.
Estava contaminada.
Uma doença para a qual não há cura.
E o tratamento é feito com uma droga potente e altamente viciante.
Que depende de um impossível equilíbrio: dose ou overdose.
E assim eu virei uma junkie.
2 comentários:
Putz, eu tb sou. Só q já acostumei com as drogas mais leves e já estou no meth. Nada me deixa feliz por muito tempo. :(
Tava lendo de novo essa sua série...muito linda :)
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