terça-feira, 9 de junho de 2009

* 7 anos *

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7!

Às vezes, um mar de rosas.
De ondas emocionantes, ou de calmaria.
E às vezes, uma tormenta.
Da qual conseguimos nos safar juntos.
Mesmo que aos trancos e barrancos.

.
E depois de 7 anos,
estou pronta para fazer uma confissão.
Para mim mesma e para o mundo.

Esta relação me define.

Do modo como carreira, emprego, dinheiro ou poder define alguns.
Do modo como filhos, um hobby ou uma religião define outros.

Esta é a parte da minha vida, que se me fosse tirada,
eu ficaria sem chão, sem rumo, sem eira nem beira.

A essência do meu ser e da minha existência é dedicada a esta relação.
À relaçao. Não ao meu parceiro.
Há uma diferença entre o eu, o ele, e o nós.

Não se trata de ter ou construir uma relação perfeita.
Não há nada de perfeito nela, na verdade.
E a falta de perfeição é que dá vida, movimento, emoção.

Esta relação é a minha realização pessoal.
Onde estão meus maiores desafios, e minhas superações de vida.
É o que me faz sentir viva. É o que me traz felicidade.

Podem chamar de patético, de dependência, de insegurança,
de comodismo, de complexo de blá-blá-blá, do que quiserem.

Para mim, é AMOR.

É maior que o amor normal.
Tão inexplicável, que não tem nem nome,
então eu chamo de AMOR.

E o resto é resto.
.

4 comentários:

Cris Sato disse...

Puxa, que legal! Parece que o relacionamento foi ficando cada vez mais firme/maduro/definido com os anos.

Acho que depois de 7 anos, muita gente simplesmente já teria parado de valorizar um relacionamento pelo fato de ele estar meio que garantido. Que legal que você faz reflexões sobre seu o relacionamento e pensa tantas coisas boas. Aposto que a maioria estaria reclamando porque preferia as coisas como eram no começo do relacionamento.

RockyRoad disse...

Firme, sim.
Maduro, talvez.
Definido, não mesmo.
Hahaahahahah. XD

Então deve ser pq eu não sinto que é garantido.
Se nada na vida é, pq isso haveria de ser? ^^

Mas eu confesso que sinto falta de algumas coisas do começo. Só que as coisas do presente são tão boas! Pq ficar pensando no que eu não tenho ou no que eu tinha e não tenho mais, ao invés de aproveitar o que eu tenho agora?

E é claro que eu sinto muita falta da emoção dos "primeiros". Primeiro beijo. Primeiro "eu te amo". Primeira briga. Sim, até a briga. Pq depois veio o primeiro make-up-sex. Hahahahahahah. XD

Mas espero ainda ter muitos primeiros. Mesmo que menos freqüentes. E com certeza vão ser primeiros mais especiais. Porque serão divididos com uma pessoa que está ao meu lado há tanto tempo. ^^

E chega de puieguice! >.<

Mochi disse...

AMOR em caixa alta, bold ou em itálico, realmente querem dizer algo.

Engraçado pensar que existem gradações de amor, eu costumava imaginar que deveria ser binário: vc ama ou não, ponto. E no contraste 0 e 1, o amor que é amor ganha uma importância tremenda. Precisa ser tão arrebatador que arranca o chão e vc nem sabe o que aconteceu. Que coloca uma horda de borboletas descontroladas no estômago.

E às vezes vc tem o 0.7, e com o tempo ele vai crescendo, ganhando pontos, até q qdo vc olha, já virou 0.8. Aí, pq não continuar investindo? Talvez o amor precise mesmo ser moldado, e como em qualquer forma de arte, os criadores colocam muito deles mesmos na obra, até que tudo vira uma coisa só.

RockyRoad disse...

Quando você ganha o 1, assim, completo, de bandeja; geralmente é uma questão de tempo até que ele vire 0.8... 0.5... -1! Hahahahah. XD
Mas se vc dá uma chance pro 0.7, e trabalha para transformá-lo em 1, realmente pode acontecer como numa forma de arte.
O resultado é uma obra sua, mais do que um "presente do destino". E essa realização te estimula a continuar fazendo sua arte.