sexta-feira, 25 de abril de 2008

A encruzilhada

Caminho de flores depois do pedregulho: Antes mesmo de sair nadando de um rodamoinho na água já vejo uma tempestade nesse oceano. Tenho a chance de ficar 3 meses fora, fazendo o que sempre sonhei. Mas e o que fica?Não sei quando e nem muito menos como, mas preciso preparar esse meu estômago, porque muita coisa vai mudar.
Pássaros na árvore (um está perto e não quero tocar...): a gente se surpreende com as pessoas e acima de tudo com o que nós mesmas conseguimos fazer com as pessoas. Um mancebo desce à terra, em forma esplêndida , coloca-se à sua frente. Provavelmente é um mandarim oferecendo a fortuna, contanto que matemos uma pessoa desconhecida ou não tão desconhecida assim na face da Terra (quem teve boas aulas de literatura sabe do que estou falando). Meus olhos vêem, mas meu coração se recusa por saber do perigo e da injustiça da escolha. Ele está cego de tanto sentimento.

6 comentários:

Mochi disse...

Escolher com o coração ou com o cérebro, o eterno dilema que não pode ser meia calabresa meia mussarela.

Quando você opta impulsivamente por um, o outro pode ser consolado com argumentos (por mais absurdos que pareçam ser, tudo depende da boa vontade de quem ouve). Já quando escolhemos pq a retórica daquele foi melhor, o outro nunca vai nos perdoar, porque por definição ele é passional, só conhece sentimento e intuição. Pior ainda, não aceita ser contrariado porque não pode ser convencido por argumento algum. Mas o desgraçado ainda pode ser silenciado pela conformação.

Estou metafórica hoje. Mas sei que você é a pessoa certa para ler essas linhas e entrelinhas.

Má, Mari, Maricota! disse...

Na biologia, falamos que os insetos moram eum um inferno verde. Embora sejam pequenininhos, a impressão que temos que se colocarmos uma larvinha num pé de alface, ele ficará muito bem, pois afinal, é um mundo de milhões de refeições de alface, certo? Mas então vem a parte do inferno: a alface tem um valor nutritivo rídículo, é de difícil digestão e tem componentes tóxicos para o pobre bichinho. Mesmo com todos esses problemas, ainda tem um monte de larvinhas nojentas por aí, não? Pois é, eles lutam com as ferramentas que tem, com todas as variações que seu limitado DNA permite que ele faça. Mas antes de tudo, pensando na sobrevivência. Esses bichinhos são mestres em estratégias, teoria dos jogos e economía. Focam em um problema e seguem nele. E após resolvê-lo, têm intrínseco a certeza de que mais uma dificuldade será estabelecisa contra essas larvinhas, pois ainda existe muitos pés de alface por aí, né?

Bem, espero que vc não tenha se perdido em meio de larvinhas( e nem que sonhe com elas) mas espero não ter respondido sua dúvida com mais dúvidas! No fim, a moral: coma alface! e lave antes de comer!

Grenade en choc disse...

Pois é, entre mussarelas e alfaces o que eu percebo é que na minha alface tem muita mussarela picada em grossas fatias e, pior: com tomate seco. Se eu optar pela mussarela picada,aparentemente mais apetitosa e calórica, deixando de comer a alface eu ainda fico com o prato cheio, embora contente. Mas para saber se no final vale a pena ficar só com a alface, preciso saber de quais nutrientes eu preciso. Pronto: não consigo ser mais metafórica do que isso...

Má, Mari, Maricota! disse...

Meu deus, que salada! O_o

Cris Sato disse...

Eu sou tão burra que já me perdi.

Unknown disse...

É Mari, acho que caiu como uma luva...